O líder do PPD/PSD almoçou, hoje, com um grupo de militantes e simpatizantes do Partido. O seu discurso foi, essencialmente, sobre as políticas erradas do Governo, muito particularmente sobre a opressão que está a ser efectuada aos professores, nomeadamente, o seu direito à reunião. Contudo, quem como eu esteve a assistir à vergonhosa (sim!!! VERGONHOSA, roubaram-nos um golo limpo aos 4 minutos, claro para a semana jogamos com os outros, os do sistema, não são esses! São mesmo os dos pneus, enfim!!??) derrota do Sporting na TVI e aguardou o telejornal para ver noticias, apenas assistiu à parte do discurso em que os recados eram para dentro do Partido.
Engraçado, sem graça nenhuma. Aos nossos jornalistas não interessa potenciar os discursos discordantes do actual regime, só interessa mostrar as diferenças internas da oposição (aquela que o regime ainda permite), tal e qual os tempos idos do Estado Novo. Ainda custa mais, pois trata-se de uma televisão privada, sim! mas dos "amigos" espanhóis, os mesmos que sustentam um regime idêntico aqui ao lado.
Senhores Jornalistas, não se preocupem com o PPD/PSD, sempre foi e será um partido democrático e pluralista, até no tempo do actual Presidente da Republica. Permitam-me a sugestão a tão nobre e intocável “Classe”, preocupem-se com o País e com este estado das coisas. Vocês acham que não serão atingidos? Vão ser! Quando a máquina de propaganda estiver “oleada”, muitos de vós serão dispensáveis e então!? Será tarde!
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Observações
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4 comentários:
Júlio: Como reconhecimento do hercúleo esforço provocatório que puseste neste teu post, aqui compareço para dizer que, lamentavelmente, só concordo contigo no que diz respeito à VERGONHA da roubalheira de Setúbal (também não é nada que não estivesses à espera não é verdade?). Sabes bem que a minha opinião sobre a maioria dos jornalistas e o jornalismo que se vai cá fazendo, é bastante crítica. Mas concordarás certamente que se não fossem os jornais praticamente não haveria oposição a este governo, tão inábil e incompetente tem sido a direcção do PSD! Só falta falares em claustrofobia democrática e dizeres que os jornais e as TVs estão tomadas pelo PS ( o Público, o CM, o DN a(s) SIC(s)... e dou-te a RTP de borla!). Já agora por falar em claustrofobia democrática lembro-te que quando Carlos Macedo, salvo erro em 1988, criticou a política de saúde de Leonor Beleza (muito parecida com a do ministro que saiu ...) foi expulso do PSD: EXPULSO!
Há por aí quem tenha vivido esses tempos caladinho e hoje, sem se rir, critique o "clima abafado" e "a ausência de liberdade de expressão" que se vive ...
Olá
Folgo em saber "que andas por aqui". Pois meu caro, não conheço o caso que referes em concreto, mas não tenho dúvidas que tenha acontecido. Contudo, não é cometendo os mesmos erros que se tem "moral".
Estarás tu e todos os que consultam o blog, recordados do que sucedeu ao primeiro ministro das Finanças deste Governo!?
Ok! demitiu-se, não foi expulso, mas???
Quanto à claustrofibia democrática, meu caro, só não vês porque tens andado ocupado, eu sei! Estranho não teres citado em concreto a TVI que foi lá que se passou o episódio e é um facto, a gravação do jornal está aí para provar.
Por falar em expulsões, estás recordado de qual foi a primeira medida dos Espanhois, donos da TVI, amigos do Sr. PM, quando tomaram posse da estação?
- Correr com a Manuela M. Guedes do telejornal, ela era má, mas também foi deputada do PP, recosdas-te?
Recordação por recordações. um abraço
Júlio: o regime que vigora aqui ao lado, é, felizmente, o mesmo que vigora em Portugal há muitos anos independentemente do partido que está no poder: um regime democrático. É aliás por isso que os dois países estão integrados na UE de pleno direito, ou seja, por reunirem as condições necessárias e suficientes de estados EFECTIVAMENTE democráticos.
Quanto à claustrofobia democrática ... confesso que esta conversa já me cansa. É aliás a mesma conversa doutro tempo, do tempo do Cavaco 1º ministro quando mandava a polícia contra polícias, ou contra manifestantes como os da ponte. Na altura dizia-se que era o regresso do fascismo e que o Cavaco era salazarista. Porra! Nem uma coisa nem outra são verdade (como se tem comprovado)! Felizmente depois do 25 de Abril nunca tivemos nenhuma forma de poder que sequer se aproximasse duma ditadura! E quem analisa dessa maneira (agora como antes) revela falhas graves na análise política, e reage como a extrema esquerda que está sempre a ver o fascismo à esquina da rua. Quanto ao programa específico da TVI não me posso pronunciar pois é estação que não vejo. Mas posso dizer-te que a 1ª medida que os espanhóis amigos do PM (como tu dizes) tomaram foi darem carta branca ao josé eduardo moniz, director da estação e marido da dita senhora, para conduzir a referida estação. Não me parece que tenha sido muito dramática a sua saída do telejornal, nem ela se queixou, e, ao que consta, os colegas respiraram aliviados porque a dita era insuportável.
Aquele abraço
Júlio: o regime que vigora aqui ao lado, é, felizmente, o mesmo que vigora em Portugal há muitos anos independentemente do partido que está no poder: um regime democrático. É aliás por isso que os dois países estão integrados na UE de pleno direito, ou seja, por reunirem as condições necessárias e suficientes de estados EFECTIVAMENTE democráticos.
Quanto à claustrofobia democrática ... confesso que esta conversa já me cansa. É aliás a mesma conversa doutro tempo, do tempo do Cavaco 1º ministro quando mandava a polícia contra polícias, ou contra manifestantes como os da ponte. Na altura dizia-se que era o regresso do fascismo e que o Cavaco era salazarista. Porra! Nem uma coisa nem outra são verdade (como se tem comprovado)! Felizmente depois do 25 de Abril nunca tivemos nenhuma forma de poder que sequer se aproximasse duma ditadura! E quem analisa dessa maneira (agora como antes) revela falhas graves na análise política, e reage como a extrema esquerda que está sempre a ver o fascismo à esquina da rua. Quanto ao programa específico da TVI não me posso pronunciar pois é estação que não vejo. Mas posso dizer-te que a 1ª medida que os espanhóis amigos do PM (como tu dizes) tomaram foi darem carta branca ao josé eduardo moniz, director da estação e marido da dita senhora, para conduzir a referida estação. Não me parece que tenha sido muito dramática a sua saída do telejornal, nem ela se queixou, e, ao que consta, os colegas respiraram aliviados porque a dita era insuportável.
Aquele abraço
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